[Nos Jardins de Afrodite]
Hoje no lago dos impossíveis de Narciso,
Lamento em Naxos que Teseu ainda tarda a
Levar-me ao infinito, adjetivo do Olimpo.
Lugar donde jamais jantaria em meio a vinhos eternos
Contigo, oh Dionísio.
Perdi minhas asas à luz do Sol que a
Este instante levou consigo as ilusões
De um pobre Ícaro que sonhou por demais,
Assim como também secou o orvalho das flores
Do nosso jardim secreto.
De um amor que nem Vênus soube conter,
Entre Eros e Psiquê.
Mas que por Nêmesis tornara-se sucumbido
Pelo proibido.
Não obstante descer ao inferno e dormir um sono
Profundo ao lado de Perséfone.
Só que Zeus negou Olimpo a Cupido.
Júpiter? Onde te escondes? Volta a tua casa e
Traga-me o machado que tanto necessito,
Porque assim clama tua noiva Juno, que aqui te espera.
Com olhos turvos das mágoas que Volúpia trouxe
Com o Teseu de mortes.
Cérbero devora meu corpo das paixões,
Guardião das portas do teu mundo subterrâneo.
Mesmo sem ícaro, a Sicília te espera Dédalo!
[27.12.05]
2 commentaires:
menina ousada que passeia entre os deuses. você não tem medo? e como foi no jardim? você embriagou-se de felicidade. agora sabemos porquê. e você está mais desenvolta entre os deuses. acasos tornaste-tes uma? ou algum deus enamorou-se de ti? ou o contrário? não há passado. não há tempo. há nós. ti amo.
eu já te contei esse segredo. mais um!
talvez não seja um beijo qualquer..
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