jeudi 10 janvier 2008

Dissimuladamente clara

Algumas notas arranhadas de abandono.
É bem o que parece.
Um oco amador das extremidades que não me possuem.
Um mentol nos lábios queimados de sol.


Quis! Quis sim! Tanto que te quis validar cristais fosforescentes.

Finjo que finjo entender.
Finjo que escrevo que finjo de fingir forjar o altar.
Não entendo.

Gostaria poder-te contar do que escrevo.
Gostaria de ser-lhe clara.
E na minha alvez fazer-te entender tudo o que só sei lamentar.


Nos meus sorrisos falsos de uma falsa danação,
Encontram-se o desprazer seguido de seu soar primário.
E é bem de lá trás que guardo comigo vasos bordô com frases clichê acompanhadas pelo talvez.

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