Para um péssimo escritor restam os riscos,
a falta de luz no momento de inspiração,
a ponta do lápis longa,
o balanço incansável da melodia que o faz estremecer..
tudo
menos a palavra sentida com a dor no papel.
eu sei da culpa!
são as lanternas de acrílico em cada vértebra de meu equilíbrio que se aterroriza
no prazer (...)
(da dor. sim, hoje tudo é dor.)
o reflexo religioso de dedos loucos num papel rugoso
de letras dementes.
1 commentaire:
me fez lembrar aquele momento em que só se é porque se é só. quer solidão maior que a de uma velha máquina? de um lápis gasto? de um papel?
uma opção é desviar-se, mas deixar de sentir jamais!!!!
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