meus olhos vermelhos passeiam pelas ruas à procura das peças de um quebra-cabeça que faz jus ao punhal e gumes que carrega. meus tímidos soluços se confundem com o barulho da cidade, se homogeneízam ao círculo, ao tão confuso e real a déjà vu... mãos de medo, vergonha, procurando um rosto de lágrimas. escuto sua voz novamente, das palavras que me saciei. é tudo tão mais difícil sem você.

paro, inspiro, tento ser algo que não sei bem a ir pra algum lugar que desconheço...

"não!" imperativo super ativo hoje, ano novo, círculo antigo. bem-vindos ao mesmo mundo encantado de alice sepulcro caiado!

interrompendo este mesmo delírio para matar algumas formigas que me irritam os olhos, acostumados com desordem e entrelaces de fios cobertos por questionamentos ainda não solucionados, paradoxos reais de vidas fictícias. ou será do contrário?