apporte la mer, mais ne va pas bien que?

sentada aqui, penso, repenso... "o que escrever?"
com certeza, inspirações existem. elas nascem quando as emoções degladiam com a razão. entre conflitos, a vida é alva. na paz, aquela por falta de problemas, existe comodismo. e o homem ainda questiona os tormentos e abalos da vida, mal sabe das conexões. com bastante certeza você já as ligou. tudo segue como numa cadeia, onde nada está no lugar errado; tudo tem seu tempo determinado. mas são as perguntas que ficam, são estas sim que nos incomodam, ou melhor, incomodam-me.
Por que devemos nos sentir marionetes idiotas enquanto Você decide o que é certo ou errado? Donde vem o conceito que move o mundo, numa marcha trágica rumo a degradação. do que se compreende como o melhor? Será mesmo que não se contrapõe?
Cenários perfeitos e atores ridículos. Tenho certeza que somos frustrações, rabiscos mal feitos.. vírus no sistema. E o diretor? Ainda posa de mestre na cadeira, tentando comandar a encenação da "Vida é Bela". Quando em verdade não sabe mais o que fazer. Alimenta seu ego, muitas vezes (como neste instante) ferido, com aqueles que o idolatram e vivem em função dEle.
Dogmas, cruzes, sangue, bem e mal, inferno e céu, religiosidade, predestinação.. quando haverá fim? Meu destino e sanidade mental, onde se perdeu? Na devasidão deste corpo impuro que não agüenta mais o martírio e fadiga da luta contra si próprio? Eu sei, você é o início e o fim, o alfa e ômega. Quero dizer, será mesmo que sei? Ou foi tudo imposições e crenças?
Pois bem querido, se ainda posso te chamar assim, Pai. Estou aqui, sem lágrimas nos olhos, seca pro dentro de ódios e perguntas que nunca se respondem. Onde vive você pra que possa te visitar num chá da tarde? Assim podíamos conversar sobre o destino do mundo em paz.

loucuras de um verme sujo aos pés de Deus.